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Célulla
Laboratório

ALDOSTERONA

  • Prazo de entrega
    3 dia(s)
Exame que tem sua principal utilidade em casos de suspeita de hipertensão arterial secundária a hiperaldosteronismo primário (HAP), tanto para o diagnóstico como para a diferenciação entre subtipos de hiperaldosteronismo corrigíveis e não corrigíveis por cirurgia. Também é utilizado no diagnóstico de outras causas de hiperaldosteronismo de causa secundária e na avaliação de hipoaldosteronismo. Idealmente seu valor diagnóstico reside na sua avaliação junto com o resultado de atividade de renina plasmática (APR). O exame encontra ainda pode ser útil nos diagnósticos de síndrome de Bartter, assim como no estudo de pacientes hipertensos com outros distúrbios do metabolismo de sódio e potássio. Indicações: Estudo da hipertensão arterial, em especial no diagnóstico do HAP assim como na diferenciação entre os sub-tipos de HAP corrigíveis e não corrigíveis cirurgicamente (adenoma e hiperplasia). Diagnóstico do hiperaldosteronismo secundário. Diagnóstico do hipoaldosteronismo. Interpretação clínica: Como no HAP a aldosterona e a ARP tendem a sentidos diferentes (aldosterona tendendo a elevada e renina suprimida), o resultado da relação Aldo/ARP é mais acurada para o diagnóstico do que a interpretação isolada destes exames. Esta relação é realizada com aldosterona liberada em ng/dL e ARP em ng/mL/h. Em um estudo realizado por nós na DASA o ponto de corte da relação Aldo/ARP com melhor sensibilidade clínica - 90% - foi de 21 e a especificidade foi de 75%. Pontos de corte maiores, de até 50, têm maior especificidade têm sido utilizados por alguns autores. Esta é uma questão relevante, por ser este um teste de triagem. Se, por um lado, pontos de corte muito elevados deixam escapar casos patológicos, outros muito baixos podem implicar na realização de vários outros exames desnecessários. O ponto de corte de 30 é o recomendado por Katter. A aldosterona urinária de 24 horas está elevada no HAP, mas é pouco utilizada. Sugestão de leitura complementar: Funder JW, Carey RM, Fardella C, Gomez-Sanchez CE, Mantero F, Stowasser M, Young WF Jr, Montori VM; Endocrine Society. Case detection, diagnosis, and treatment of patients with primary aldosteronism: an endocrine society clinical practice guideline. J Clin endocrinol Metab 2008; 93: 3266-81. Kater CE. Hiperaldosteronismo primário. In: Vencio S, Fontes R, Scharf M. Manual de Exames Laboratoriais na Prática do Endocrinologista. 1 Ed, Rio de Janeiro, Gen 2013.